A conjuntivite é uma velha conhecida nas escolas e no RH das empresas. Isso porque essa é uma doença altamente contagiosa e que provoca o afastamento das pessoas por bastante tempo até que o período de contágio passe. Por isso, ela também é bastante comum, principalmente durante o inverno.
Existem três tipos de conjuntivite — bacteriana, viral e alérgica — e apenas os dois primeiros são contagiosos. Os sintomas podem ser parecidos, mas existem algumas diferenças. Por isso, se você está desconfiado de que está com conjuntivite, continue lendo este texto até o final e conheça os sintomas.
O que exatamente é conjuntivite
A conjuntivite é uma inflamação na conjuntiva, a membrana que reveste o globo ocular e a porção interna das pálpebras. Como dissemos, ela pode acontecer por três motivos diferentes: bactérias, vírus ou agentes alérgicos. Em inglês ela é conhecida popularmente como “pink eye”, ou seja, olhos cor de rosa. Isso porque o principal sintoma é a vermelhidão nos olhos, que deixam a parte branca deles rosada. Essa inflação também pode deixar os olhos bastante inchados.
As secreções que grudam os cílios
Um dos episódios mais comuns e engraçados de quem tem conjuntivite é acordar com os olhos grudados. Isso acontece porque a secreção provocada pela doença seca durante a noite e gruda os cílios. Esse é um importante sinal de conjuntivite e uma das formas de diferenciar se é a bacteriana ou viral. A grande diferença está na quantidade e na cor dela. Enquanto a viral produz pouco muco e de cor branca, a bacteriana é de muco amarelado bastante parecido com pus e em excesso. É essa última que cola os olhos.
As sensações inconvenientes nos olhos
Independentemente do tipo, algumas sensações inconvenientes são sintomas comuns da conjuntivite. A primeira delas é aquela impressão de quem tem areia nos olhos, ou como se eles estivessem arranhados. Há também a combinação de dois sintomas chatos: a ardência e a coceira. Você já sentiu algo coçar e quando o fez, a área do corpo ardeu? É isso que acontece na conjuntivite. A regra aqui é resistir à tentação e não coçar os olhos. Além de prejudicar a sua recuperação, você pode acabar passando a doença para o outro olho, no caso da bacteriana.
Sensibilidade excessiva à luz pode ser conjuntivite
Outro sintoma comum da conjuntivite é a hipersensibilidade à luz. Ou seja, a dificuldade de manter os olhos abertos sob exposição solar intensa. Algumas pessoas simplesmente não conseguem abrir os olhos e lacrimejam muito. O problema aqui, na realidade, é causado pela radiação e não pela luminosidade. Por isso, se você começou a sentir isso subitamente, procure um médico oftalmologista rapidamente.
A conjuntivite é uma doença bastante comum e que pode afetar pessoas de todas as idades. Embora muitas pessoas achem que podem curá-la com receitas domésticas, é fundamental que você seja avaliado por um médico oftalmologista. Ele determinará a causa da doença e receitará tratamentos quando for o caso. Para aquelas cujo melhor remédio é o tempo, existem ainda recomendações de higiene e práticas para evitar que outras pessoas sejam contagiadas.
Você já teve conjuntivite? Conte nos comentários qual tipo foi e como aconteceu o tratamento.
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