Fotofobia: 3 razões para tratar com urgência

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fotofobia

Sabe aquela sensação de que as luzes estão muito fortes ou que o sol resolveu brilhar demais em um dia normal? A verdade é que de fato existe algo errado, mas não com a intensidade da luz, mas sim com o fato de seus olhos não conseguem se acostumar com ela. A essa condição damos o nome de fotofobia.

Se você já experimentou alguma dessas sensações, tanto em situações incomuns, quanto por períodos prolongados, este texto é perfeito para entender a sua saúde. Veja agora 3 razões para tratar a fotofobia com urgência.

Não é normal ter sensibilidade aumentada à luz

Os olhos são órgãos capazes de se adaptar a diferentes situações diferentes, com intensidades distintas de luz. Por exemplo, se você entrar em um ambiente em total breu, dificilmente conseguirá enxergar alguma coisa. Mas se você permanecer nesse cômodo por um tempo, aos poucos seus olhos se adaptarão e você conseguirá enxergar objetos no espaço escuro.

Portanto, por mais que você sinta a luz um pouco forte demais quando acorda, por exemplo, os seus olhos devem ser capazes de se acostumar com ela em pouco tempo. Quando isso não acontece, é a hora de procurar um médico oftalmologista.

A fotofobia é um sintoma, não uma doença

É importante entendermos que a fotofobia não é uma doença propriamente dita, mas sim um sintoma de várias condições visuais diferentes. Desde conjuntivite, inflamações na íris, doenças na retina ou na córnea, até a síndrome dos olhos secos, uveíte, blefarite, ceratoconjuntivite, glaucoma e muitas outras.

fotofobia

Por isso, a fotofobia não deve ser negligenciada, principalmente se ela for persistente. É importante entender de que ela é um sinal de que algo não está certo, mesmo que seja o único sintoma. Isso porque, com exames mais aprofundados, o médico oftalmologista poderá encontrar outras manifestações de doenças graves.

Pode estar ligada a doenças em outros órgãos

Todos os casos que citamos acima e que têm a fotofobia como sintoma também têm em comum os órgãos que afetam: os olhos. Mas a verdade é que a sensibilidade excessiva à luz pode ser um sintoma de outras doenças, que se manifestam em outras áreas do corpo. Por exemplo, problemas neurológicos. Casos clássicos e bastante comuns de fotofobia são aqueles associados a enxaquecas. Muitas pessoas inclusive sabem que estão prestes a sentir dores fortes na cabeça quando começam a experimentar sensibilidade à luz.

Uma manifestação mais grave é a meningite. Mas nesse caso, a fotofobia vem acompanhada de dores por todo o corpo, músculos e juntas. Também de febre alta, mãos e pés frios e manchas na região do abdome.

A fotofobia é definitivamente incômoda. Os olhos praticamente não conseguem ficar abertos e quando as pálpebras se separam, esse movimento sempre vem acompanhado de ardência e um lacrimejamento intenso. A importância desse sintoma vai além do desconforto. Isso porque ela pode significar que algo está errado com os olhos ou até mesmo com o cérebro. Por isso, ao menor sinal de fotofobia, é importante procurar um médico oftalmologista e investigar os motivos por trás desse sintoma.

Você já teve fotofobia em algum momento da sua vida? Conte nos comentários qual situação causou esse incômodo.

 

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